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25th of April: Why is this a special date in Portugal?


Today, in Portugal, is celebrated the 25 of April: the day of the Carnation Revolution. Thus became known the revolution that ended the dictatorship in the year 1974. So today is the "Dia da Liberdade" (Freedom Day) which commemorates the revolution.

The revolution began as a coup organised by the Armed Forces Movement (Portuguese: Movimento das Forças Armadas, MFA), composed of military officers who opposed the regime, but it was soon coupled with an unanticipated, popular civil resistance campaign. The revolution led to the fall of the Estado Novo, the end of 48 years of authoritarian rule in Portugal.

Its name comes from the fact that almost no shots were fired, and a women called Celeste Caeiro offered carnations to the soldiers when the population took to the streets to celebrate the end of the dictatorship. This gesture was followed by the people and carnations were placed in the muzzles of guns and on the soldiers' uniforms.

This was one of the few revolutions in the world where no arms were used by the army. Although PIDE (the Estado Novo's political police) killed four people before surrendering, the revolution was unusual because the revolutionaries did not use violence to achieve their goals. Holding red carnations, many people joined revolutionary soldiers on the streets of Lisbon in joy and audible euphoria.

Red is the colour of socialism and communism, the ideological tendencies of many anti-Estado Novo insurgents. In the aftermath of the revolution, a new constitution was drafted, censorship was prohibited, free speech was permitted and political prisoners were released.

My hometown, Peniche was one of the main stages before and after this revolution. The huge fort built in 1557 served as a prison and torture site for many political prisoners, deserters of the political regime led by Antonio de Oliveira Salazar. April 27 was marked as the day all those prisoners were released.

Today, the exhibition "Por Teu Livre Pensamento" (the first verse of a Fado sung by Amália Rodrigues) is inaugurated. The exhibition, which includes photographs, documents and objects from public and private collections, is part of the mission to accompany the last phase of the creation of the National Museum of Resistance and Freedom, which is expected to be completed by 2020.

 

Hoje, em Portugal, celebra-se o 25 de abril: o dia da Revolução dos Cravos. Assim ficou conhecida a revolução que pôs fim à ditadura no ano de 1974.

A revolução começou como um golpe organizado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), composto por oficiais militares que se opunham ao regime, mas logo se uniu a uma inesperada campanha popular de resistência civil. A revolução levou à queda do Estado Novo, o fim de 48 anos de regime autoritário em Portugal.

Este nome advêm do facto de quase nenhum tiro ter sido disparado, e de uma mulher chamada Celeste Caeiro ter oferecido cravos aos soldados quando a população foi às ruas para comemorar o fim da ditadura. Este gesto foi seguido pelo povo e muitos cravos foram colocados na ponta das armas e nos uniformes dos soldados.

Esta foi uma das poucas revoluções no mundo onde nenhuma arma foi usada pelo exército. Embora a PIDE (a polícia política do Estado Novo) tenha matado quatro pessoas antes de se render, a revolução tornou-se única porque os revolucionários não usaram a violência para atingir os seus objetivos. Com cravos vermelhos, muitas pessoas juntaram-se aos soldados revolucionários nas ruas de Lisboa, em alegria e grande euforia.

O vermelho é a cor do socialismo e do comunismo, as tendências ideológicas de muitos dos que se insurgiram contra o Estado Novo. No rescaldo da revolução, uma nova constituição foi elaborada, a censura foi proibida, a liberdade de expressão foi permitida e os presos políticos foram libertados.

A minha cidade, Peniche foi um dos principais palcos antes e depois desta revolução. O enorme forte construído em 1557, serviu de prisão e local de tortura de muitos presos políticos, desertores do regime político liderado por António de Oliveira Salazar. O dia 27 de abril ficou marcado como o dia em que todos esses presos foram libertados.

Hoje, é inaugurada a exposição “Por Teu Livre Pensamento” (primeiro verso de um fado cantado por Amália Rodrigues). A exposição, que inclui fotografias, documentos e objetos de acervos públicos e privados, faz parte da missão de acompanhar a última fase da obra de criação do Museu Nacional Resistência e Liberdade, que deverá estar concluída em 2020.

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